🏈 Começam as novelas Kirk Cousins e Justin Fields
E outras novelas para ficarmos de olho, como o potencial corte de Russell Wilson, o que será de Justin Fields e uma intertemporada que promete muito em '24
Vamos endereçar a primeira peça a cair (ou não) do Carrossel de Quarterbacks: Kirk Cousins tem tudo para ficar nos Vikings, mas pode ser que ele não fique. E se não ficar, times distantes de Caleb Williams e Drake Maye podem apertar o gatilho nas próximas semanas. Mas há um risco…
Bom, é estranho começar o texto depois dessa mensagem “vai” na manchete. Então para que nenhum torcedor dos Vikings fique chateado, vamos imaginar que ele está na casa dele e dali poderá ir para os Vikings. Até porque, hoje, temos dois fatos.
O primeiro é que Kirk Cousins é um free agent. Claro que a franchise tag é sempre uma possibilidade, mas creio que pelo seu histórico em Washington, nenhum general manager faria isso com ele dado o risco de, se o fizer, Kirk possivelmente querer atear fogo no CT.
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O segundo fato é que, em sendo um free agent, Cousins pode literalmente assinar com quem ele bem entender. Neste momento, pelo o que imaginamos, é possível que seja Minnesota. Ele vai pros Vikings? Ou melhor, fica? Não tão rápido para cravar isso.
Kwesi Adofo-Mensah, o general manager, nunca deu declarações profundamente entusiasmadas e garantindo a permanência de Kirk. Afinal, não foi ele que trouxe o QB. Logo, não há fiador. “Ele estava jogando bem até se machucar e é a posição mais importante nos esportes”, disse. “Mas de maneira derradeira, a questão é encontrar um acordo que funcione para os dois lados (…) Minha intenção é tê-lo de volta”, completou o GM.
Note que ele fala em intenção, não crava nada. E frisa: um acordo que funcione para os dois lados. É aí que entramos no entrave. Kirk Cousins vem de lesão séria no tendão de Aquiles – e essa lesão aconteceu no meio da temporada. Cousins terá 36 anos durante a temporada 24 e deve demandar um contrato na casa dos 3 anos (ou 2, ao mínimo). Segundo o Spotrac, seu valor de mercado está na casa dos 39M anuais. Suponho que (muito) boa parte disso é em dinheiro garantido.
Minnesota tem 28M disponível no teto de ‘24, mas lembre-se: eles precisam renovar com Justin Jefferson em breve e este já deu sinais de que quer quebrar a banca. Não dá para pagar ambos. E se não der, que times podem?
Haverá times interessados, esteja certo disso
Kirk Cousins estava jogando o melhor futebol americano de sua carreira e é um quarterback inteligente, veterano e preciso. Cousins não é gênio, nunca foi nem será um quarterback de elite. Mas no time certo, pode sonhar com uma final de Conferência. Jared Goff é a prova disso. Esse tipo de coisa salva empregos de comissões técnicas e diretorias, não se esqueça.
Sobre os times, podemos apenas especular. Tampa (41M), Las Vegas (42M), Atlanta (29M) são possibilidades bem plausíveis, com destaque para os Falcons. Com Cousins e boa parte das peças da temporada passada de volta, o time miraria no título da fraca NFC South. Agora é saber se ele fica e, se vai, para onde.
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🏈 Menção Honrosa: gosto muito do encaixe de Kirk Cousins com o Pittsburgh Steelers, mas a questão é a grana. Neste momento, os Steelers estão 4 milhões acima do teto de 24 (via Spotrac).
🏈 Não esqueçam de mim! Em meio a potenciais novelas, não esqueça que os dias de Russell Wilson com Denver estão contados. Como ele tem rios de dinheiro garantido em seu contrato, pode topar assinar com um time qualquer por um mínimo de veterano para ter uma chance de ser titular. É aí que poderia entrar Pittsburgh.
🏈 Não esqueçam de mim (2)! Baker Mayfield também é free agent, não se esqueça. E sua renovação com Tampa Bay não é favas contadas. Por sua personalidade – junto do que a comissão técnica de Las Vegas parece querer mostrar – não descarte os Raiders aqui.
🏈 Falando em todos esses times, Justin Fields mudou o status de relacionamento com os Bears: ou, em linguagem de gen z, deu unfollow neles. Segundo o próprio num podcast do 33th Team, o motivo é que “ele entraria de férias e não quer ver conteúdo de NFL na timeline”.
🏈 Tá, deixa eu ver se entendi: então quer dizer que uma pessoa que nasceu em 1999, praticamente com o celular na mão após o parto, dá unfollow nas pessoas em vez de… Usar o mute? Ok, vou fingir que acredito.
🏈 Justin Win Baby: Enquanto isso, cresce o rumor de que os Raiders estariam interessados em trocar por Fields – a fonte é confiável, Tony Pauline. Bom, não descarto, mas orna? Vale lembrar que o coordenador ofensivo do Las Vegas Raiders é Luke Getsy, ex-coordenador dos Bears e de Fields. Os dois várias vezes não estavam na mesma página, com Getsy exigindo coisas que Fields não tinha capacidade de fazer e deixando de explorar o que ele sabe – seu atleticismo.
🏈 O segundo quarterback…? Não sabemos qual vai ser. Embora muitos possam esperar que Drake Maye seja garantido saindo na segunda geral para Washington, não esqueça que o coordenador ofensivo do time chama-se Kliff Kingsbury. Ou seja, não descarte Jayden Daniels.
Gustavo Lovatto: Acredito que o Buffalo Bills precisa pensar em um novo WR1, seja nesse draft ou na free agency. Stefon Diggs virou dispensável depois de mais um jogo apagado em playoff contra o Chiefs e ter visto Khalil Shakir aparecer mais, inclusive pode ser a chance de ter mais uma escolha de primeira rodada.
Não sei se necessariamente dispensável, porque é um jogador talentoso. Mas especificamente na situação dos Bills – tanto de teto salarial com a explosão do contrato de Josh Allen quanto a situação psicológica, mudanças podem ser bem-vindas.
Marcelo Neves: Os Giants precisam draftar o QB ou conseguir um na free agent, Daniel Jones não tem condições mínimas necessárias pra ser um QB titular da NFL.
Tenho o feeling de que os Giants podem endereçar essa questão no Draft. Aguardemos.
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Natural que depois dessa pós-temporada, com Patrick Mahomes jogando pela primeira vez fora de casa nos playoffs & eliminando Buffalo e Baltimore, que os Chiefs sejam o time a ser batido na AFC. As odds para campeão da Conferência Americana em ‘24 mostram isso.
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Acredito que os Vikings não podem colocar TAG no Cousins. Parece-me, pelo que andei lendo, que o contrato dele termina só após a data de tags.